domingo, 5 de agosto de 2018

A ESTÂNCIA DO DOMINGOS DE MEDINA MARTINS

No ano de 1836 na então Villa de Mello, Domingos José Gonçalves procurador da viúva de João Antônio Alves, Dona Ritta Maria de Jesus, vendeu os campos desta viúva a Domingos de Medina Martins. Estes campos eram situados na margem esquerda do Rio Negro e logo acima do Passo do Valente. Nesta época Aceguá era Distrito do Terceiro Quarteirão do Departamento de Cerro Largo da República Oriental do Uruguai. Inicialmente a escritura foi lavrada pelo Juiz de Paz deste Distrito o Sr. José Ferreira Gonçalves e confirmada posteriormente pelo Alcalde Ordinário Antônio Casa. Estes já citados campos desta escritura hoje se localizam no Aceguá brasileiro e confrontavam: pelo norte com o Rio Negro; pelo sul com a Coxilha Grande e os campos de Manoel do Couto Carneiro; pelo leste com Antônio Carlos de Moraes e pelo oeste com Leonardo José Vaz.

Planta da Medição no ano de 1886.
 Domingos de Medina Martins foi bem sucedido em seus negócios, pois quando de sua morte deixou aos seus três herdeiros uma considerável fortuna, que passava dos Trinta e Dois Contos de Reis. Consta em seu Inventário ter: 755 reses e 125 cavalos além da Estância e uma casa na Rua Sete de Setembro em Bagé. Domingos de Medina Martins nasceu em Piratini/RS no ano de 1796 e faleceu em Bagé no ano de 1866. Era filho legítimo de João de Medina Martins e de Izabel Maria da Conceição. Casou com Fermina do Couto Carneiro com quem foi pai de:

  1. Manoel de Medina Martins c/c Felisbina Teixeira Brasil.
  2. Bernardina de Medina Martins c/c Manoel Vaz Martins.
  3. Maria do Carmo de Medina Martins c/c João Goudene.



Fontes:
Medição do ano de 1886/Bagé - APERS.
Genealogia de Bagé - Nerci Nogueira.
Mapoteca do Museu Dom Diogo de Souza/Bagé.